Maguén David

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Maguén David: Estrela Macrocósmica que representa a Lei A ORDEM DE MELKI-TSEDEK A Ordem Teocrática na Terra

terça-feira, 30 de julho de 2013

Discurso de Evo Morales - A verdadeira Dívida da "Civilização"


Em reunião com chefes de Estado da Comunidade Européia, transmitida em tradução simultânea a centenas de outros países, Evo Morales inquietou a platéia com seu discurso que foi reproduzido no Geopoliticablog, em 16 de julho. O conteúdo é atemporal:


Juan Evo Morales Ayma (Orinoca, Oruro, 26 de Outubro de 1959) é o atual presidente da Bolívia.
 
Aqui eu, Evo Morales, vim encontrar aqueles que participam da reunião. Aqui eu, descendente dos que povoaram a América há quarenta mil anos, vim encontrar os que a encontraram há somente quinhentos anos. Aqui pois, nos encontramos todos. Sabemos o que somos, e é o bastante. Nunca pretendemos outra coisa.
O irmão aduaneiro europeu me pede papel escrito com visto para poder descobrir aos que me descobriram. O irmão usurário europeu me pede o pagamento de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei a vender-me.
O irmão rábula europeu me explica que toda dívida se paga com bens, ainda que seja vendendo seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu os vou descobrindo. Também posso reclamar pagamento a e também posso reclamar juros.
Consta no Archivo de Indias, papel sobre papel, recibo sobre recibo e assinatura sobre assinatura, que somente entre os anos 1503 e 1660 chegaram a San Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Saque? Não acredito! Porque seria pensar que os irmãos cristãos pecaram em seu Sétimo Mandamento.
Expoliação? Guarde-me Tanatzin de que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue de seu irmão!
Genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomé de las Casas, que qualificam o encontro como de destruição das Índias, ou a radicais como Arturo Uslar Pietri, que afirma que o avanço do capitalismo e da atual civilização européia se deve à inundação de metais preciosos!
Não! Esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata devem ser considerados como o primeiro de muitos outros empréstimos amigáveis da América, destinado ao desenvolvimento da Europa. O contrário seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito não só de exigir a devolução imediata, mas também a indenização pelas destruições e prejuízos.
Não. Eu, Evo Morales, prefiro pensar na menos ofensiva destas hipóteses.
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais que o início de um plano 'MARSHALLTESUMA', para garantir a reconstrução da bárbara Europa, arruinada por suas deploráveis guerras contra os cultos muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, do banho cotidiano e outras conquistas da civilização.
Por isso, ao celebrar o Quinto Centenário do Empréstimo, poderemos perguntar-nos: os irmãos europeus fizeram uso racional, responsável ou pelo menos produtivo dos fundos tão generosamente adiantados pelo Fundo Indoamericano Internacional?
Lastimamos dizer que não. Estrategicamente, o delapidaram nas batalhas de Lepanto, em armadas invencíveis, em terceiros reichs e outras formas de extermínio mútuo, sem outro destino que terminar ocupados pelas tropas gringas da OTAN, como no Panamá, mas sem canal.
Financeiramente, tem sido incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de cancelar o capital e seus fundos, quanto de tornarem-se independentes das rendas líquidas, das matérias primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este deplorável quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e os juros que, tão generosamente temos demorado todos estes séculos em cobrar.
Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus as vis e sanguinárias taxas de 20 e até 30 por cento de juros, que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. Limitaremo-nos a exigir a devolução dos metais preciosos adiantados, mais o módico juros fixo de 10 por cento, acumulado somente durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça.
Sobre esta base, e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que nos devem, como primeiro pagamento de sua dívida, uma massa de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambos valores elevados à potência de 300. Isto é, um número para cuja expressão total seriam necessários mais de 300 algarismos, e que supera amplamente o peso total do planeta Terra.
Muito pesados são esses blocos de ouro e prata. Quanto pesariam, calculados em sangue?
Alegar que a Europa, em meio milênio, não pode gerar riquezas suficientes para cancelar esse módico juro, seria tanto como admitir seu absoluto fracasso financeiro e/ou a demencial irracionalidade das bases do capitalismo. Tais questões metafísicas, desde logo, não inquietam os indo-americanos. Mas exigimos sim a assinatura de uma Carta de Intenção que discipline os povos devedores do Velho Continente, e que os obrigue a cumprir seus compromissos mediante uma privatização ou reconversão da Europa, que permita que a nos entregue inteira, como primeiro pagamento da dívida histórica.
Fonte: Geopoliticablog 
Fonte secundária:  APN - Agência Petroleira de Notícias.

 Segundo algumas fontes este teria sido o texto de um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de descendência indígena, defendendo o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Européia. A conferência dos chefes de Estado da União Européia, Mercosul Caribe, em maio de 2002 em Madri, viveu um momento revelador e surpreendente: os chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e de exatidão histórica que lhes fez Guaicaípuro Cuatemoc.

domingo, 2 de junho de 2013

Massacres e Descaso na Colombia



Grupos Indígenas da Colombia
Ana Silvia Secué, consejera auxiliar de la OPIC, el jueves en la 
manifestación pública en Popayán



Olá,

Gostaria de te falar sobre uma importante campanha para apoiar os grupos indígenas da Colômbia. Semana passada o exército abriu fogo contra grupos indígenas que estavam se manifestando pelo seu direito à terra. Tudo que eles estão pedindo é uma reunião com o Presidente, mas ao invés de se abrir para o diálogo, ele enviou o exercito que chegou com uma violência desnecessária.

Os povos indígenas são a parte mais pobre da sociedade colombiana. Eles raramente tem a chance de se expressar e são constantemente ignorados pelo governo colombiano. Se nós agirmos juntos imediatamente podermos mostrar para o Presidente Uribe que a América Latina está observando suas ações e que não permitiremos um massacre das lideranças indígenas. Essa campanha é urgente, amanhã os manifestantes estarão marchando rumo à Cali, não podemos permitir que o exército ataque o grupo.

Semana passada, movimentos indígenas se reuniram na província de Cauca na Colômbia para protestar as promessas quebradas dos acordos de terra com o governo. Sua única exigência era uma reunião com o Presidente Álvaro Uribe. Porém, ao invés de responder ao convite para a reunião, o Presidente Uribe enviou o exército e a polícia, com helicópteros e veículos armado, abrindo fogo contra os manifestantes.

A violência desnecessária do governo gerou uma revolta ainda maior das comunidades indígenas, levando a uma aderência ao protesto de grupos de outras 16 províncias do país. Para continuar a pressionar o governo, os grupos indígenas irão marchar de Cauca até Cali esta semana. Se o Uribe continuar com sua política de repressão autoritária e violenta, a marcha esta semana poderá ter um fim trágico. A comunidade internacional pode ter um fator decisivo sobre os acontecimentos, basta o Uribe saber que estamos de olho e exigimos uma resolução pacífica para a situação indígena colombiana.

Os povos indígenas da Colômbia têm todo o direito de protestar, de acordo com a OINC (Organização Indígena Nacional da Colômbia) desde que o Uribe entrou no poder 1.253 indígenas foram assassinados e 54.000 foram removidos de sua terra ancestral. O Presidente Uribe assinou um acordo para devolver as terras tomadas, mas as promessas nunca foram cumpridas. Com a valorização das terras por causa do lucro das plantações de palmito, o Uribe desistiu de comprar terras para serem transformadas em reservas indígenas.

Segundo a Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, “Os povos indígenas tem direito à terras, territórios e recursos que eles tradicionalmente habitam” e que “Os Estados devem dar reconhecimento legal e proteção sobre estas terras, territórios e recursos naturais”. Porém o Presidente Uribe está fazendo de tudo para desdenhar os grupos indígenas. Frente aos olhos internacionais o Presidente Uribe não poderá mais se esquivar dos seus compromissos com os povos indígenas nem cometer atrocidades com seu exército. Participe desta campanha enviando uma mensagem em solidariedade aos grupos indígenas da Colômbia:

Essa luta poderia bem ser no Mato Grosso, no Pará ou em Rorâima. O continente Americano tem um triste histórico indígena permeado de injustiças, assimilação cultural, exclusão social e massacres. Adentramos ao século XXI e não podemos seguir permitindo que isso ainda aconteça. Por muito tempo a América Latina foi guiada pelos interesses da elite rural que mantém o seu poder a qualquer preço, chegou a hora de erguermos nossas vozes pelos povos indígenas e pelos seu legítimo direito à terra.

Com esperança.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Massacre contra Comunidade Indígena Macuxi em Roraima

Veja melhor este Vídeo no final desta Página onde eu o postei com mais espaço para visualização


Dramático ataque a un pueblo indígena
Un extraordinario vídeo hecho público por el Consejo Indígena de Roraima (CIR) y Survival International muestra el momento en el que pistoleros a sueldo atacan una comunidad de indígenas makuxí en Brasil.Visitar http://www.survival.es Aunque los makuxíes viven en una reserva oficialmente reconocida, granjeros poderosos están ocupando ilegalmente el territorio y se niegan a marcharse. Pistoleros a sueldo contratados por estos granjeros, atacan con frecuencia a los indígenas. El Gobierno de la región ha solicitado al Tribunal Supremo de Brasil que permita a los granjeros permanecer en territorio indígena. Se espera que el fallo se produzca en el transcurso del próximo mes. El vídeo muestra a los pistoleros disparando con rifles y lanzando bombas de fabricación casera a un grupo no armado de makuxíes. Se piensa que los pistoleros trabajan para Paulo César Quartiero, quien, además, es alcalde de una población cercana. Diez makuxíes fueron heridos durante el ataque, seis de los cuales eran niños. El señor Quartiero fue detenido pero ya ha sido puesto en libertad. La policía encontró en su granja un gran alijo de armas. El vídeo fue grabado por el CIR. Dos indígenas de la zona, Jacir José de Souza, fundador del CIR, y Pierlângela Nascimento da Cunha, se encuentran en Europa en busca de apoyo para salvar sus territorios en la selva amazónica. Ya estuvieron en España, y las próximas semanas tienen previsto visitar Reino Unido, Francia, Bélgica, Italia y Portugal. El director de Survival Stephen Corry ha declarado que "después de que Survival mostrara hace tres semanas las fotografías de indígenas no contactados en Brasil, algunos comentan que tales pueblos deberían ser alentados para que se unan a la sociedad 'oficial'. Este extraordinario vídeo muestra lo que ellos pueden esperar de la sociedad: violencia incesante si tratan, simplemente, de vivir en paz en sus propios territorios". Más información: Laura de Luis comunicacion@survival.es Tel. (00 34) 91 521 72 83

Minha opinião: 
É terrivelmente incrível uma atrocidade destas contra nossos parentes Filhos da Terra! Um genocídio em pleno (Século 21?) e a Mídia nem está aí para isto! Ninguém nota! É como se alguém atacasse um formigueiro! Ninguém se importa. Devo dizer que nem às formigas devemos fazer isto, já que são nossas irmãs menores, filhas da mesma Mãe Terra. Quanto mais aos seres humanos. Racismo. Eu já tive a angústia de ouvir alguém dizer para mim, na minha cara, que Índio não é gente. É triste, mas Índio só é considerado "gente" se virar cristão e for batisado. Saibam que o cristianismo é letalmente mortal ao Índio. São tantas coisas para falar, mas palavras não adiantam. Deixo aqui o meu repúdio que brota das profundezas da minha alma a este tipo de coisa.

terça-feira, 6 de maio de 2008

História Oficial é mal Contada e Repleta de Falsidades



Alipi e Kowiri - da Nação Ashaninka
Estado do Acre e Perú


Conjunto de músicos Ashaninkas

Festival das mulheres jovens da Aldeia Yawalapití,
da Tribo Nativa
Kamayurá, do Xingú.

O Xamã David Kopenawa em meio ao seu nobre Povo
da Nação Yanomami, habitantes da ponta norte do Triângulo
Sagrado do Roncador, em Roraima e Venezuela.
Modo singelo, simples, amoroso, em comunhão com a
Mãe Natureza; assim são as mães nativas.

Xamã David Kopenawa - Nação Yanomami


Em volta da fogueira se reúnem os Nativos para
ouvirem dos Anciãos e dos Xamãs as Palavras Formosas
com a História e Tradição Oral de seu Povo.
A ação de aculturação espiritual, promovida por
missionários cristãos tem sido sempre,
através dos séculos, letalmente maléfica aos
Povos Nativos.
Fumando o Cachimbo Sagrado do Poder Xamânico
de expansão da Consciência.


Na Tradição Sagrada do Povo Guarany, o Colibrí (Beija-flor),
possui um simbolismo muito peculiar. Diz que Ñamandú Tenondé
(O Eterno), dentre todos os sêres vivos, criou
primeiro o Colibrí.

Na Trilha Sagrada

Zelar pela preservação do Planeta Azul de Ors
significa, antes de mais nada, compreender nossa
missão e responsabilidade em zelar por todos os
sêres vivos, o que, significa a inclusão, além do
Ser Humano (sem distinção de raça, ou etnia), é claro, de todos
os animais (até os microscópicos), vegetais e minerais.
Significa lutar para que o mundo volte a ser o
"JARDIM DO ÉDEM".
Isto depende, antes de mais nada, do equilibrio que o
Homem pode deve cultivar, consigo mesmo, através de uma
reprogramação mental e genética, a fim de voltar ao programa
original, Primordial.
Saiba que o Homem é um "Projeto Inacabado".
Dizem os Sábios: "Homem, conhece-te a ti mesmo, e conhecerás
a D'us e o Universo".
Cabe portanto ao Homem, profundamente consciente de ser
um "Projeto inacabado", a sublime Missão de completar a
"Grande Obra", colaborando com o Eterno Criador, e se
"Auto-Criar"; é o que os grandes Sábios chamam de
"REALIZAÇÃO ESPIRITUAL SUPREMA DO SER".
Quando a Bíblia fala em Bereshit (Gênesis): "Vaiomer Elohim naaseh Adam betzalemenu bidmutenu veirdú bidnat haim uveof hashamaim uvabehemach uvechel-haremesh haromesh al-haaretz". Tradução do Hebraico: ("E disseram os
Elohim: Façamos o Homem conforme a nossa imagem e
semelhança..."). Veja Bereshit (Gênesis) 1:26.
Acredite! Na expressão: "Disseram os Elohim (deuses)" se inclui
a nós mesmos!
Por isso, importa, e muito, que compreendas quão sublime
é a "Grande Obra" de completar a Criação.
Saiba que o Criador do Universo está "DENTRO", em
cada um nós.


Xamã

A vida simples, em comunhão com a Mãe Natureza,
dos Povos da Floresta

Onça Pintada



A Dança Sagrada dos Xamãs

Imponência, Majestade, envolta em Místico Mistério,
é o que representa Machu-Pichu, como Símbolo da Tradição Xamânica.

O Árco-Íris, é o Símbolo da Tradição Promordial e
Vivência na Mãe Natureza. É a Fecundidade do Amor Universal.

HOMENAGEM AOS POVOS NATIVOS, DIANTE DE SEU IMINENTE DESAPARECIMENTO DA FACE DA TERRA
Por favor, não tenha pressa em ler estes raros e simples
depoimentos dos povos nativos. Vá lendo-os devagar e eu lhe garanto que ao final você terá uma outra concepção em relação aos pensamentos dos nossos irmãos nativos sobre o mundo, as pessoas, as coisas e ao nosso Eterno Criador. Eu mesmo tenho outra visão em relação ao homem branco e sinto no coração toda a angústia dos povos nativos de todo o mundo.
Então resolvi elaborar este trabalho para que você possa ler, ouvir e
refletir sobre a iminente extinção da cultura, da sabedoria e destes nossos irmãos. Boa leitura!

Nativo da Nação Xavante

Nota:
Em todos os textos, propositadamente, trocamos as palavras "índio" ou "indígena" por "nativo" e "povos nativos" respectivamente,
para assim reparar um erro histórico
de Cristovão Colombo que denominou
errôneamente os povos nativos como
sendo "índios", nativos da Índia.
"O Eterno criou as Nações e as distribuiu à cada povo, segundo suas famílias, respectivamente, e foi como se estendesse um grande cobertor. Assim, cada Nação se desenvolveu com seu próprio Povo, segundo suas linguas, etnias e Cultura. Nesta Terra verdadeiramente justa os nativos foram criados.
Assim conta a Tradição: Houve um tempo que o rio começou a correr. Então o Criador pôs o peixe no rio e o veado na montanha, fazendo as leis que permitissem aumentar a pesca e a caça.


Então o Criador nos deu a vida de nativos. Saíamos caminhando e, assim que víamos o veado e o peixe, compreendíamos que tinham sido feitos para nós. Para as mulheres Deus mandou que colhessem as raízes e os grãos. E os nativos foram crescendo e se multiplicando como um povo. Quando fomos criados, recebemos nossa terra para viver, e datam desse tempo nossos direitos. Tudo isto é verdade. Tínhamos o peixe antes dos missionários chegarem, antes do homem branco chegar, com uma Bíblia em uma mão e a espada na outra e mudar o curso da História. Fomos postos aqui pelo Criador e este direito é tão antigo quanto a lembrança do meu avô. Era o alimento de que vivíamos. Minha força vem do peixe, meu sangue vem do peixe, das raízes e dos grãos. A caça e a pesca são a essência da minha vida. Não fui trazido nem cheguei aqui de um país estranho. Fui posto aqui pelo Criador.

Não tínhamos gado, nem porcos, nem raízes, frutos, caça e pesca. Jamais pensamos que haveríamos de ter problemas por causa disso e digo, e acredito, que não estamos errados em querer esta comida. Quando chega a época de buscarmos o alimento, elevo preces de agradecimentos ao Criador por sua generosidade."

Serenidade do Sábio Xamã Wenincock, chefe dos Yakima
"Montanhas são sempre mais belas que edifícios de pedras, vocês sabem. Viver na cidade é uma existência artificial. Quantas pessoas jamais sentiram o solo real sob os pés, ou viram uma planta crescer a não ser nos vasos, ou se afastaram o suficiente da iluminação urbana para supreender o encanto de uma noite estrelada?! Quando as pessoas vivem longe das paisagens criadas pelo Grande Espírito, logo acabam por esquecer suas leis.


Éramos um povo sem lei, mas nos dávamos muito bem com o Grande Espírito, criador e legislador de tudo. Vocês, brancos, diziam que éramos selvagens. Vocês não entendiam nossas preces. Nem procuravam entender. Quando cantávamos para o Sol, a Lua, ou o Vento, diziam que estávamos adorando ídolos. Sem compreender, nos condenavam como almas perdidas, só porque nossa forma de adoração era diferente da de vocês. Víamos a obra do Grande Espírito em quase tudo: Sol, Lua, árvores, vento e montanhas. Às vezes nos aproximávamos Dele através dessas coisas. Havia algum mal? Acho que temos uma crença verdadeira no Ser Supremo e Uno, uma fé mais forte do que a da maioria dos brancos que nos chamam de pagãos... Vivendo junto à natureza e do seu Criador, os índios não vivem na escuridão.

Vocês sabiam que as árvores falam? Pois é verdade. Falam entre si e falarão com vocês se quiserem escutar. O problema é que os brancos não escutam. Não aprenderam a escutar os índios e assim, não creio que possam ouvir outras vozes na natureza. Mas eu aprendi um bocado com as árvores: às vezes sobre o tempo, às vezes sobre os animais, às vezes sobre o Grande Espírito.
A nobre família do Cacique

Oh, sim, freqüentei as escolas do brancos. Aprendi a ler nos livros escolares, nos jornais e na Bíblia. Mas acabei descobrindo que isto não é o bastante. A gente civilizada depende muito da letra impressa. Eu prefiro o livro do Grande Espírito, que é o conjunto de sua criação. Você pode ler grande parte deste livro se estudar a natureza. Sabe, se você pegar todos os seus livros e estender sob o sol e deixar que a neve, a chuva e os insetos trabalhem sobre eles durante algum tempo, não sobrará nada. Mas o Grande Espírito nos deu a oportunidade de estudar na universidade da natureza, as florestas, os rios, as montanhas e os animais, entre os quais nos incluímos."


A História está mal Contada
(Do Perfil do Orkut de "Nativos Americanos")
Muitas pessoas acreditam ter tudo aprendido sobre os Índios, mas na verdade, nada sabem sobre nossa História. Muitas coisas jamais apareceram nos livros. Ensinam nas escolas apenas a história contada pelos europeus, escrita numa época em que estes faziam guerra contra nós, dizimando nosso povo, obrigando-nos a defender nossas terras e famílias. Esse tipo de história mantém as pessoas adormecidas, ignorantes da verdadeira realidade. Exemplo disso, é quando dizem que antes da chegada de Colombo, nada existia aqui e que  Colombo descobriu a América. Colombo NÃO descobriu a América. Todos sabem que ele estava perdido. Os Índios encontraram-no, bem como sua tripulação, salvando assim, suas vidas. Os Índios deram a Colombo muitas coisas, das quais ele nunca houvera visto. Os Índios cuidaram daquelas pobres pessoas perdidas, que apenas bebiam vinho, brandy, álcool e nenhuma água, pois esta teria estragado durante a trajetória. Não é de surpreender que eles agiam da maneira que agiam. Essa é parte da verdadeira Historia.
Tatanga Mani (Búfalo Andarilho, da Tribo Stoney)
"Tão afáveis, tão pacíficos, são eles, que juro a Vossas Magestades, que não há no mundo uma nação melhor. Amam a seus próximos como a sí mesmos, e sua conversa é sempre suave e gentil, e acompanhada de sorrisos; embora seja verdade que andam nus, suas maneiras são decentes e elogiáveis."
Cristóvão Colombo

"Nosso sofrimento começou quando o primeiro navio chegou ao Brasil."
Sampré, da tribo Xerente
"Leve nosso clamor, a nossa voz para outros territórios que não são nossos, mas que o povo, uma população mais humana lute por nós, porque o nosso povo, a nossa nação nativa está desaparecendo do Brasil. Este é o país que nos foi tomado."
Marçal de Souza, da tribo Guarani


"Então tudo era bom. E então os deuses foram abatidos. Havia neles sabedoria. Não havia então pecado... não havia então enfermidade, não havia dor de ossos, não havia febre para eles, não havia varíolas... Retamente ia seu corpo então. Não foi assim que fizeram os "dzules" (estrangeiros brancos) quando chegaram aqui. Eles nos ensinaram o medo, vieram fazer as flores murchar. Para que sua flor vivesse, danificaram e engoliram nossa flor.
Somente pelo tempo louco, loucos sacerdotes, foi que entre nós se introduziu a tristeza (...). Porque muitos cristãos aqui chegaram com o que dizem ser o verdadeiro Deus: mas esse foi o princípio da nossa miséria, o princípio do tributo, o princípio da esmola, a causa da qual saiu a discórdia oculta, o princípio das lutas com arma de fogo, o princípio dos atropelos, o princípio dos despojos de tudo, o princípio da escravidão pelas dívidas, o princípio das dívidas castigadas às costas, o princípio da contínua rixa, o princípio do padecimento...."
Um dos juízes maias, após a invasão dos espanhóis **************"Para os astecas a chegada dos estrangeiros era vista como o cumprimento de suas profecias acerca da vinda de deuses e assim estes foram recebidos amistosamente. Somente quando começaram a observar sua conduta e ambição desmedida, como se houvessem contraído uma febre, do ouro e da prata, é que os astecas, forçados pela realidade, mudaram sua maneira pensar, e constataram que ao invés de "deuses", os estrangeiros eram populaças, ou bárbaros, que tinham vindo para destruir sua cidade e seu antigo modo de vida."
Miguel Léon-Potilha, historiador

"Para o nativo, a terra pertence àquela tribo que a ocupa, não constitui um bem individual mas sim coletivo, enquanto que para os seus conquistadores dava-se exatamente o contrário: a terra é uma propriedade privada, particular e não um bem público."
Washington Araújo, pesquisador e defensor da causa indígena

"Eu sou Kaiabi! Não existe nativo, mas vários povos nativos com línguas diferentes. Nós temos de aprender a língua do branco para aprender a lidar com ele, entender as leis... Eu aprendi o português, mas continuo Kaiabi junto com a minha gente e não quero deixar de falar meu idioma."

Maiaruê, tribo Kaiabi, Xingu


"Primeiro estava o mar. Tudo estava escuro. Não havia Sol, nem Lua, nem gente, nem animais, nem plantas. O mar estava em todas as partes. O mar era a Mãe. A Mãe não era gente, nem nada, nem coisa alguma. Ela era espírito do que iria vir e ela era pensamento e memória."
Mitologia da tribo Kogni, Colômbia
"Mas quem compreende um pouco a criatura não ignora que Deus lhes deu poder. Nós usamos o remédio das plantas. Temos crenças e benzedores. Acreditamos que Deus colocou a natureza para o homem aproveitá-la. Deus criou todas as coisas, todos os animais para o nativo serví-Lo. Nosso povo não pode esquecer da tradição. Interessa-nos só o que é nosso. O que importa em nossa vida é nosso costume."
Eugênio, tribo Bororó


Gurreiro Nativo

"Admito que há homens brancos bons, mas em proporção menor que os maus; os maus são mais fortes porque governam. Fazem o que querem. Escravizam os que não são de sua cor, ainda que tenham sido criados pelo mesmo Grande Espírito que nos criou. Não se pode ter fé em suas palavras. Eles pegam o nativo pela mão dizendo: Meu amigo! Meu irmão! e ao mesmo tempo os destroem."
Chefe da tribo Delaware

"Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele é um forasteiro que chega na calada da noite tira da terra tudo o que necessita. A terra não é sua irmã, mas sim sua inimiga, e depois que a conquista ele vai embora. Deixa para trás o túmulos de de seus antepassados, e nem se importa. Arrebata a terra das mãos de seus filhos e não se importa. Ficam esquecidos a sepultura de seus pais e o direito de seus filhos à herança. Ele trata sua mãe - a terra - e seus irmão - o céu - como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas, como ovelhas ou miçanga cintilante. Sua voracidade arruinará a terra, deixando para trás um deserto."
Cacique Seatlle, tribo Duwamish

Um Xamã


DECLARAÇÃO SOLENE DOS POVOS NATIVOS DO MUNDO

Nós, povos nativos do mundo, unidos numa grande assembléia de homens sábios, declaramos a todas as nações:quando a terra-mãe era nosso alimento,quando a noite escura formava nosso teto,quando o céu e a lua eram nossos pais,quando todos éramos irmãos e irmãs, quando nossos caciques e anciãos eram grandes líderes,quando a justiça dirigia a lei e sua execução, aí outras civilizações chegaram!

Com fome de sangue, de ouro, de terra e de todas as sua riquezas, trazendo numa das mãos a cruz e na outra a espada sem conhecer ou querer aprender os costumes de nossos povos, nos classificaram abaixo dos animais, roubaram nossas terras e nos levaram para longe delas, transformando em escravos os "filhos do Sol".

Entretanto, não puderam nos eliminar! Nem nos fazer esquecer o que somos, porque somos a cultura da terra e do céu, somos de uma ascendência milenar e somos milhões. Mesmo que nosso universo inteiro seja destruído, nós viveremos por mais tempo que o império da morte!
Port Albemi, 1975, Conselho Mundial dos Povos Indígenas.


Profecia Navajo

GUARDIÕES DO AMANHÃ, Quando o Tempo do Búfalo estiver para chegar, a terceira geração de crianças de Olhos Brancos deixará crescer os cabelos, e começará a falar do Amor que trará a Cura para todos os Filhos da Terra. Estas crianças buscarão novas maneiras de compreender a si próprias e aos outros. Usarão penas, colares de contas, e pintarão os rostos. Buscarão os Anciãos da nossa Raça Vermelha para beber da Fonte de sua Sabedoria. Estas crianças de olhos brancos servirão como um sinal de que nossos Ancestrais estão retornando em corpos brancos por fora, mas Vermelhos por dentro. Elas aprenderão a caminhar novamente em equilíbrio na superfície da Mãe Terra, e saberão levar nossas idéias aos Chefes Brancos. Estas crianças também terão de passar por provas, como acontecia quando ainda eram Ancestrais Vermelhos... A Roda do Arco-Íris surgirá sob a forma de um Cachorro do Sol para todos aqueles que estiverem prontos para vê-la. O Cachorro do Sol forma um Círculo de Arco-Íris apontando para as Quatro Direções... Esta será a linguagem que o Céu usará para nos dizer que já chegou o momento de compartilhar os Ensinamentos Secretos e Sagrados entre todas as raças. Muitos Filhos da Terra despertarão para assumir a responsabilidade dos ensinamentos e o processo de Cura Planetária começará a tomar novo impulso"

ANTIGA PRECE INDÍGENA
Ó Grande Espírito, cuja voz eu ouço no vento, cujo alento dá vida a todo o mundo. Escuta-me; eu necessito sua força e sabedoria. Deixa-me andar na beleza e faça com que meus olhar sempre observe o por do sol vermelho e púrpura. Faça com que minhas mãos sempre respeitem tuas coisas e meus ouvidos afinados para ouvir tua voz. Torna-me sábio para que eu possa entender as coisas que ensinaste ao meu povo. Ajuda-me a permanecer calmo e forte diante de tudo que venha em minha direção. Deixa-me aprender as lições que escondeste em cada folha e em cada rocha. Ajuda-me para que eu busque pensamentos puros e aja com a intenção de auxiliar os outros. Deixa-me encontrar compaixão sem que a pena me oprima. Eu procuro força, não para ser maior que meu irmão, mas para lutar contra meu pior inimigo – Eu mesmo. Faz com que eu esteja sempre pronto para vir diante de Ti com mãos limpas e olhos diretos. Para que quando a vida desvanecer-se, como um esmaecido por de sol, meu espírito possa chegar a Ti sem nenhuma desonra.

Que você possa sempre caminhar na Beleza.
Fontes:
Livro: "Estamos Desaparecendo da Terra",
de Washington Araújo,
Editora Bahá'i

"Quando será que o coração e a mente do homem branco, com toda a sua tecnologia, com toda a sua prepotência e seu desejo de poder e domínio sobre as demais raças do planeta se abrirão para aprender, para assimilar a sabedoria e a simplicidade dos povos indígenas? Vejo um futuro triste e sombrio para a humanidade se ela urgentemente não procurar aprender a viver como os índios, pois não há melhor exemplo de como se viver em harmonia com Deus e com todos os seres vivos e inanimados do Universo. "

Que este trabalho de Hàmlid não fique esquecido e nem fique guardado, parado numa pasta de arquivos de seu computador. Que ele também não seja destruído por nossa decadente "civilização branca" que, inconscientemente, destrói tudo em sua volta. Esta nossa "civilização branca" é suicida. Ela está se autodestruindo e com ela também o próprio planeta em que vive. Que futuro teremos se não voltarmos urgentemente às nosso natural modo de viver, assim como fazem todos os povos indígenas? É exatamete isto que eles tentam nos ensinar há séculos, mas nossa mente "branca" não consegue entender !! É preciso aprendermos a pensar e agir da mesma maneira como eles pensam e agem. Devemos começar a criar um outro tipo de relacionamento, que seja harmonioso com a Natureza, com as outras pessoas e com Deus (o Grande Espírito), se quisermos sobreviver e deixarmos coisas boas para nossos descendentes. Procuremos viver uma vida com mais simplicidade, menos sofisticada. Não acumulemos tantas coisas, tanto dinheiro, tantos objetos nem tantos alimentos. Deus dá a cada um conforme sua necessidade. Sintamos a natureza em sua plenitute. Andemos descalços e sintamos a terra em nossos pés. Procuremos sorrir e agradecer mais ao Criador do Universo por tudo o que somos e não pelo que possuímos. Que possamos compreender que, de fato, não somos donos de nada. Oremos, acreditemos e tenhamos mais fé no Grande Espírito que cuida de todos e a estes tudo provê, pois Ele sim é o verdadeiro dono de tudo e de todos.Ao longo dos séculos o homem vem criando a maior confusão aqui neste mundo. Ele vem destruindo aos poucos nossa Mãe Terra. Além da destruição física do planeta temos outro exemplo de confusão social que é a injustiça causada pelas nossas próprias leis que ferem o princípio da criação. São leis que afrontam a Mãe Natureza, tal como a idéia errônea do Direito de Posse da terra e das coisas. Como pode se ter o direito de posse uma coisa da qual não se foi o criador? De fato, se formos ver a fundo, uma pessoa não pode ser "dona" de nada, mas tão somente "usuária" das coisas em sua volta. Ninguém pode ser dono do vento, nem do ar que respira, nem das montanhas, nem dos mares, nem do rios, nem das nuvens, nem dos animais e nem da terra. Lembremo-nos: Somos simplesmente e tão somente "usuários" das coisas que o Grande Espírito criou e nos deixou para que todos, sem distinção delas usufruíssemos compartilhando-as com todos os demais, em paz e harmonia. Este é o pensamento social coletivo que o homem branco não aceita. Ele pensa errôneamente e age que se fosse "dono" das coisas e das pessoas.
Podemos ter uma idéia bem simples de como de fato não temos "posse" de nada. Veja o nosso próprio corpo. Quais os domínios temos sobre ele? Nossos cabelos crescem sob nosso comando? Quando nos ferimos, automaticamente surge um coágulo de sangue e logo depois vem a cicatrização de nossa ferida. Isso obedece o comando de nossa mente? Todo o nosso processo digestivo precisa de nosso comando mental? Podemos parar nossa respiração? Nossas unhas crescem sobre nosso comando ou nossa vontade? De fato, quais são os reais controles que temos sobre o nosso próprio corpo? E quando morrermos o levaremos conosco? Na verdade, alguma Energia faz esse controle automático destes processos para nós. A essa Energia Poderosa, a esta Força do Cosmos que cuida de nós e nos mantém vivos, os povos indígenas a chamam de Grande Espírito. O nome não importa, pois sabemos que Deus é um só e possui infinitos nomes. Deus é um só !! Pense bem nisso !!!
Então, demos todas as glórias ao Grande Espírito, criador de todas as coisas, agradeçamos pela nossa existência aqui neste velho mundo, e rogamos para que os povos indígenas, nossos irmãos e mestres, não desapareçam da face da Terra. Que eles voltem a se multiplicar às centenas de milhares e voltem a povoar toda a Terra, num processo totalmente inverso do existente e nos ensinem como viver em harmonia com a Natureza e com Deus, o Grande Espírito, criador de todas as coisas.


Beleza Nativa

Assim como eu, seja também mais um defensor vivo da causa indígena. Quer saber como? Além de enviar esta mensagem a todos os seus amigos e amigas de sua lista, pesquise na internet nos livros, nas reservas indígenas e aprenda a praticar no seu dia-a-dia o modo de vida dos nossos queridos indígenas. Eu bem sei em meu coração que eles são e serão os mentores, os nossos mestres práticos que com seus conhecimentos propiciarão os meios e as soluções para nossa sobrevivência aqui neste Planeta em extinção e barrará esta escalada suicida da civilização branca. Agora, depois de ler isso tudo, eu lhe asseguro, com toda certeza, que você não é mais a mesma pessoa de antes. Algo mudou em sua mente e em seu coração.

Obrigado! Que Deus lhe pague!

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O Xamã-Pajé e seu trabalho com as 
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